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O grupo bancário italiano BFF tinha a receber 185 milhões de euros em créditos em Portugal no final de setembro deste ano, mais 61% do que em igual período de 2020.
Também os créditos adquiridos em Portugal até ao final de setembro aumentaram 82% em termos homólogos para 187 milhões de euros, segundo um comunicado do grupo divulgado esta quinta-feira com os resultados dos nove meses de 2021.
O grupo anunciou que registou um lucro líquido ajustado de 79,4 milhões de euros nos nove meses deste ano, o que corresponde a um aumento de 5,7% face ao período homólogo de 2020. O crescimento do resultado líquido ocorreu “apesar do impacto de 20,5 milhões de euros sobre as receitas do portfolio de HTC (Hold-to-collect) do ex-DEPObank, devido à implementação do processo de avaliação de contas segundo preços de mercado (M2M Accounting)”.
O grupo adianta que distribuiu em outubro 165 milhões de euros de dividendos acumulados residuais correspondentes aos anos de 2019 e 2020.
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O lucro líquido reportado ascendeu a 240 milhões de euros, “incluindo goodwill negativo e os impactos extraordinários que originaram da aquisição do DEPObank”.
O grupo destaca nas linhas de factoring & lending o “desempenho positivo da carteria de créditos em Portugal, Grécia e CEE [Itália e Espanha continuam a sofrer o impacto do aumento da liquidez no mercado], e também do processo de cobrança de juros de mora devido aos atrasos nos pagamentos”. Salienta a existência de “um saldo estável de juros de mora extrapatrimoniais não reconhecidos de 424 milhões de euros que poderão gerar lucro futuro”.
Aponta que fechou setembro com uma “forte posição de capital [CET1 ratio 18.5% e um rácio de Capital Total de 22.9%], com 176 milhões de euros acima do objetivo de capital total de 15%” e um rácio de CET1 na ordem dos 2,1%, “incluindo o resultado líquido reportado a setembro de 2021”.
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