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O bootcamp da startup tecnológica de impacto social Academia de Código, fundada em 2015, tem uma taxa de empregabilidade de 98% três meses após a sua conclusão.
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Estas são algumas das conclusões de um estudo realizado pela EY, que revela ainda que, em média, após terminar o curso, os alunos demoram apenas 22 dias a encontrar emprego.
O bootcamp de programação baseia-se no ensino intensivo e imersivo de full-stack software development e já permitiu a entrada de mais de 1500 profissionais no mercado tecnológico.
Este impacto é agora reconhecido e certificado pela EY através do único relatório externo realizado a uma escola de programação em Portugal.
Em comunicado, João Magalhães, cofundador da Academia de Código, diz que “todo o impacto se vê agora reforçado com este reconhecimento único e torna-nos a primeira escola de programação portuguesa com uma empregabilidade certificada por uma entidade credível e externa”, afirma.
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De todos os alunos inquiridos durante o estudo, 92% encontra-se atualmente a trabalhar, 7% está em situação de procura de emprego e 1% encontra-se noutra posição profissional.
Alguns dos alunos (14%) passaram mesmo a integrar a equipa da escola de programação e 6% estão em fase de estágio profissional.
Em resposta ao inquérito, 60% dos alunos referem ter recebido duas ou mais propostas de trabalho antes de aceitarem uma oportunidade de emprego e 35% diz ter tido pelo menos uma proposta em mãos.
Relativamente aos locais onde trabalham, 71% está em empresas da área tecnológica. Para isto, contribuem anualmente as 283 organizações que contratam ou já contrataram através da Academia de Código, tais como a Feedzai, a Farfetch, a OutSystems, e a Talkdesk.
O relatório elaborado pela EY revela ainda a diversidade de perfis dos alunos que realizam o bootcamp, sublinhando que esta é cada vez mais uma opção para pessoas com idades e níveis de formação distintos.
Mais de metade dos estudantes que passam pela Academia de Código (57%), têm entre 26 e 33 anos, seguidos de 18% que entram na formação com idades entre os 22 e os 25 anos. A percentagem de alunos mais jovens (18-21 anos) é de apenas 6%.
Há ainda uma percentagem de 6% que se refere aos estudantes entre os 34 e os 37 anos e 12% têm mais de 37 anos.
No que diz respeito à formação académica dos perfis que integram a formação, 54% não tem um grau de ensino superior, face a 26% que completaram uma licenciatura e 20% o mestrado.
Para elaborar o relatório, a EY, ao longo do ano de 2021, inquiriu 203 ex-alunos da Academia de Código, 119 do bootcamp de Lisboa e 84 do Porto.
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