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O BPI quer ter um total de quatro mil milhões de euros diretamente relacionados com negócios sustentáveis até 2024, de acordo com o plano diretor de sustentabilidade 2022-2024 divulgado esta quarta-feira. O objetivo é aumentar a presença do banco em negócios neutros em carbono, contribuindo para a descarbonização da economia.
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O objetivo a alcançar divide-se em duas fases. Por um lado, o BPI pretende mobilizar dois mil milhões em financiamento sustentável para empresas e particulares. Por outro, “em matéria de investimentos sustentáveis”, o banco prevê gerar um volume de negócios em dois mil milhões de euros em fundos seguros e desenhados de acordo com critérios de sustentabilidade.
Desta forma, o BPI coloca os critérios ESG (ambiente, social e governação) “num nível estratégico e prioritário”, a fim de acompanhar “as evoluções do setor, os crescentes requisitos regulatórios”.
“Esta visão estratégica de banca sustentável assenta em três grandes eixos prioritários – apoiar a transição sustentável das empresas e da sociedade; liderar em impacto social e promover a inclusão social; liderar nas melhores práticas de governação”, lê-se.
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No âmbito do compromisso social, o BPI prevê o apoio a mais de 200 mil pessoas e antevê investimentos de 120 milhões de euros, pelo menos, pelo BPI e Fundação la Caixa até 2024.
“Estamos muito conscientes do papel crucial do BPI e da liderança que temos de assumir no apoio à transição das empresas. Em paralelo, e mantendo-nos fiéis ao nosso legado, consideramos também fundamental dar uma atenção particular ao pilar social. É um dever coletivo assegurar que os grupos mais vulneráveis não são prejudicados pelos impactos e custos da transição e que possam ter acesso a condições de vida dignas e a oportunidades de desenvolvimento”, defende o presidente executivo do BPI, João Pedro Oliveira e Costa.
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