//BPI recorre à tecnologia da Nextbitt para reduzir pegada carbónica

BPI recorre à tecnologia da Nextbitt para reduzir pegada carbónica

Com a neutralidade carbónica até 2050 em perspetiva e, pelo menos, um trilião de euros por mobilizar durante a próxima década para a alcançar, os bancos podem assumir o papel de catalisadores da transformação. Se, por um lado, têm nas mãos o poder de priorizar ou beneficiar setores, empresas e projetos que estejam em linha com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu, recorrendo à taxonomia (um regulamento que define quais as atividades económicas consideradas ambientalmente sustentáveis), por outro, podem dedicar-se ao seu próprio desempenho ambiental, social e de governação (ESG).

O BPI é um dos que tem encetado esforços neste sentido. No ano passado, a instituição liderado por João Pedro Oliveira e Costa lançou a sua estratégia de sustentabilidade para 2022-2024, estabelecendo as metas a atingir em áreas como negócio sustentável, impacto social e igualdade de género. E o compromisso já se reflete em medidas como a bonificação na taxa de juro do crédito à habitação aos clientes que apresentem um certificado energético A ou B e no financiamento concedido às empresas: só no primeiro trimestre, o banco assessorou e subscreveu, na totalidade, 285 milhões de euros em operações de empréstimos obrigacionistas ESG da Mc, Nos, Lidl, Sodecia, Cork Supply e Transportes Urbanos de Braga.