O governo britânico determinou que, quem chega ao país desde 8 de junho tem de cumprir quarentena obrigatória. Companhias aéreas consideram que decisão vai custar milhares de postos de trabalho.
14 dias de isolamento. Quem chega ao Reino Unido desde a passada segunda-feira, 8 de junho, tem de cumprir quarentena. A decisão de Londres entrou em vigor há menos de uma semana mas as companhias aéreas britânicas – tal como outras congéneres a braços com perdas de milhões de euros face à pandemia de Covid-19 – consideram que a medida tem efeitos devastadores para, não só a aviação e o turismo, mas como para toda a economia. E decidiram atuar.
A British Airways, a easyJet e a Ryanair já deram entrada com uma ação num tribunal britânico, pedindo uma revisão judicial urgente da medida do governo de Boris Johnson, de acordo com o jornal inglês The Guardian. As companhias aéreas defendem que a medida tem falhas e que vai custar milhares de postos de trabalho.
Apesar de ter sido avançado por alguns jornais que Londres estaria a trabalhar com outros governos em algo como “pontes aéreas”, as transportadoras dizem que não têm informações oficiais sobre isso, nem quando é que poderia entrar em vigor.
Pedem por isso ao governo que reveja urgentemente as medidas que dizem respeito à entrada de pessoas em solo britânico. Uma revisão das medidas, dizem de acordo com o jornal, “seria a solução mais prática e efectiva e permitiria aos funcionários públicos focarem-se em outras questões, e mais importantes, que surgem com a pandemia, enquanto colocaria o Reino Unido na mesma linha que grande parte da Europa, que começa a abrir as suas fronteiras em meados de junho”.
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