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Bruxelas aprovou esta terça-feira um projeto pan-europeu de investimento para as baterias. A Comissão Europeia quer que o continente apoie a investigação e cadeira de valor nas baterias e, assim, aumentar a concorrência sobre a China. O investimento público de até 2,9 mil milhões de euros permitirá atrair o triplo deste montante em financiamento privado (9 mil milhões de euros), segundo o anúncio feito esta terça-feira em comunicado.
O projeto conta com a participação de 12 países (Portugal ficou de fora) e envolve um total de 42 empresas, entre as quais a Tesla, BMW e Fiat Chrysler. O projeto terá a duração de sete anos, até 2028.
A iniciativa contempla toda a cadeia de valor das baterias, desde a extração das matérias-primas, o desenho e produção das células e conjuntos de baterias, até à reciclagem e sua eliminação dentro da economia circular.
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Este projeto é fundamental para a Europa acelerar o desenvolvimento de carros elétricos, recuperando o atraso registado em relação à China. Desde 2017 que a Comissão Europeia está a tentar promover iniciativas relacionadas com o mercado das baterias.
A aprovação deste plano pela comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, foi fundamental para o avanço do projeto, que cumpre as regras das ajudas públicas. “O risco poderia ser demasiado grande para um estado-membro ou uma empresa investirem sozinhos. Ainda bem que os governos europeus se juntaram”, destacou a também vice-presidente da Comissão Europeia, através da rede social Twitter.
€2,9bn public money crowding in €9bn for massive innovation in battery value chain – make it more sustainable. Risks can be too big for one MS/one company to take alone. Good that European governments come together to support! Benefits for the many when new knowledge is shared.
– Margrethe Vestager (@vestager) href=”https://twitter.com/vestager/status/1354060854770151426?ref_src=twsrc%5Etfw”>January 26, 2021>
Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Itália, Polónia e Suécia são os 12 países que integram este projeto. Os projetos com mais sucesso e mais lucrativos terão de devolver parte da ajuda recebida, ao abrigo dos mecanismos de reembolso comunitários.
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