//Bulding the Future: Três dias para discutir tudo sobre a transformação digital

Bulding the Future: Três dias para discutir tudo sobre a transformação digital

Se, no ano passado, o evento Building the Future, dedicado à transformação digital e à educação já tinha feito a estreia de um novo formato – as conferências silenciosas (silent talks) em que só era possível ouvir aquilo que se passava em palco através de auscultadores -, em 2021 adapta-se ao contexto de pandemia, mergulhando por completo no mundo online.

Em 2020 o evento dominou o Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, mas este ano só os momentos de apresentação entre conversas é que foram feitos a partir de uma localização concreta: o MAAT, Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. Tudo o resto decorreu em ambiente virtual.

Apesar do formato, manteve-se o foco no tema da transformação digital e na forma como o recurso a tecnologias como analítica ou a inteligência artificial, sem esquecer a mobilidade ou a sustentabilidade, podem ter impacto. Na abertura do evento, a cargo do secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo, destacou a importância da digitalização, notando que 2020 “foi um ano de fortíssima aceleração nas empresas para o digital”. Ao mesmo tempo, destacou “a escala” que o evento ganhou nas últimas edições, referindo que “se pode chamar de um verdadeiro movimento, um ecossistema de empresas que se juntaram para criar uma agenda digital de transformação do nosso país”.

Como nem só de apresentações é feito um evento destes, este ano foi possível contar com uma ferramenta de matchmaking, em que os espetadores são ligados a outros participantes através de interesses comuns, ditados pelos utilizadores ainda no processo de registo. A ideia passa por continuar a ter um efeito de networking e de contacto entre participantes, mesmo que não se esteja no mesmo espaço. Além disso, em todas as conversas era possível participar em conversas sobre aquilo que era discutido nos “palcos” virtuais.

O último dia de evento esteve dedicado à educação – tal como aconteceu em edições anteriores do evento, que conta com a organização da Microsoft Portugal e da iMatch. A curadoria do último dia de evento esteve a cargo da Fundação José Neves, lançada pelo fundador da plataforma de e-commerce de luxo Farfetch. O encerramento da edição esteve a cargo de Paula Panarra, diretora-geral da Microsoft Portugal, e também de Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Entre terça e quinta-feira, foram asseguradas mais de 76 horas de transmissão, 11 mil conexões e duas mil reuniões, referem os números da Microsoft. O evento contou com 21 mil participantes, com um total de 150 mil unique viewers.