“Estamos naturalmente a trabalhar com a tutela para garantir que aquilo que foi a vontade que o Governo manifestou de haver uma continuidade do serviço (universal dos postos públicos) seja agora passado à prática. Da vontade àquilo que é a execução, há questões contratuais que têm de ser definidas. Vamos com certeza chegar a um entendimento”, diz Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal, num encontro com jornalistas após a apresentação dos resultados do primeiro trimestre da dona do Meo. A operadora fechou março com receitas de 509 milhões.
O CEO da dona do Meo não comentou a notícia do Expresso que dava conta que os operadores concorrentes poderiam avançar com uma ação contestando a decisão do Ministério das Infraestruturas de prorrogar por mais um ano o contrato com o Meo, prestador do serviço universal de cabines telefónicos, até ser lançado novo concurso público.
Foi o único serviço universal que o Governo decidiu manter, já que no que toca ao serviço universal de rede fixa (NOS) e listas telefónicas (Meo) a tutela seguiu a recomendação da Anacom que propunha o fim destes serviços pela sua fraca utilização.
Alexandre Fonseca admite que a operadora deverá estar de alguma forma envolvida no processo de expansão de cabines telefónicas nas prisões anunciado pelo Ministério da Justiça.
“Vamos com certeza também estar envolvidos, não sabemos ainda qual o mecanismo que o Estado irá definir se será um concurso, uma consulta. Mas estaremos envolvidos. Isto demonstra a importância do serviço universal de postos públicos”, diz o CEO.
Deixe um comentário