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A Capgemini Engineering, multinacional francesa fornecedora de serviços de consultoria e tecnologia de engenharia, investigação e desenvolvimento (EI&D), quer aumentar o número de colaboradores dos atuais 2500, distribuídos pelos escritórios de Lisboa, Porto e Fundão, para três mil até ao final do ano.
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Quem o revela é a gestora de talentos desta empresa do grupo Capgemini, Sónia Cardoso. “Temos a ambição de superar os três mil [trabalhadores] ainda este ano”, revela a responsável. A empresa tem quatro laboratórios de investigação em Portugal dedicados às áreas do 5G, media, mobilidade sustentável e tecnologia quântica.
A Capgemini Portugal, por outro lado, emprega um total de 3600 pessoas, depois de ter contratado mais mil colaboradores em 2021.
“Procuramos talentos no geral com capacidade de flexibilidade e adaptação a diferentes contextos, organização e eficiência”, conta Sónia Cardoso ao Dinheiro Vivo.
E quais as competências requeridas para entrar na empresa? “A componente técnica e o conhecimento tecnológico são fundamentais. [Mas] além das hard skills, também atribuímos um peso relevante às soft skills”, reforça a gestora de talentos. “Queremos que a equipa represente os nossos valores – honestidade, ambição, confiança, liberdade, diversão, modéstia e espírito de equipa – e políticas éticas”.
Para dar um boost ao conhecimento técnico, os trabalhadores têm uma espécie de escola dentro da empresa. “Temos programas de upskilling e de reskilling, [como é exemplo o Capgemini Engineering Talent Factory], proporcionando cursos de requalificação para as áreas de 5G, cloud based software, embedded software para o setor automóvel, data science e inteligência artificial, e outros”, explica a responsável.
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Para além das competências, os recém-licenciados têm uma dúvida comum. Será que a média e o percurso académico são um fator que pesa na contratação? A multinacional francesa responde que “o percurso académico de excelência é relevante, mas também outros fatores como o gosto pelo trabalho em equipa e a ambição para desenvolver projetos”.
Questionada acerca da remuneração, a empresa não avança com valores e adianta que “na Capgemini Engineering temos previstos planos de carreira, que têm em conta aspetos como a experiência, a progressão e a capacitação”.
Programas para novatos
Já no processo de recrutamento, a multinacional valoriza o talento. “Na Capgemini Engineering, acreditamos que o capital humano é o nosso principal ativo”, diz a responsável. “[A empresa] é o somatório de cada um dos profissionais que integram a nossa equipa e que nos ajudam a consolidar um conjunto único de competências”, explica.
Os candidatos passam por três fases para se saber se estão aptos para preencher a vaga. “Regra geral, o processo inclui uma entrevista preliminar, para conhecermos o candidato e apresentarmos a empresa. Posteriormente, há lugar a uma segunda entrevista, em que são auscultadas as competências técnicas e pessoais, bem como o perfil comportamental em contexto profissional”, acrescenta a gestora de talentos.
Na terceira fase, “em alguns casos, o candidato pode ainda ser convidado para um terceiro momento com o diretor da unidade de negócio”.
Quando os talentos são selecionados há uma integração inicial. Existe “um conjunto de iniciativas que têm como objetivo gerar envolvimento e manter as pessoas entusiasmadas, até à entrada efetiva na organização. Recorrendo a algumas estratégias de gamificação”. Sónia Cardoso não deixa de frisar que “o mais importante é que o processo de recrutamento se traduza numa experiência muito positiva”.
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