Andar de autocarro dentro do concelho de Lisboa vai ficar mais caro a partir de 1 de janeiro mas não para todos. A Carris apenas vai subir os preços dos bilhetes ocasionais, deixando os passes sem mudanças no tarifário.
As maiores mexidas serão sentidas pelas pessoas que comprarem o bilhete dentro do autocarro – o que acontece sobretudo aos turistas. A tarifa de bordo no autocarro vai aumentar 15 cêntimos, de 1,85 euros para 2 euros, de acordo com o aviso deixado esta semana pela empresa na sua página oficial.
Os elétricos e os elevadores da cidade, também geridos pela Carris, sofrem subidas menos expressivas: o bilhete comprado dentro do elétrico fica 10 cêntimos mais caro (de 2,90 para 3 euros); se quiser usar os elevadores da Bica, Glória e Livra terá de gastar mais 10 cêntimos (de 3,70 para 3,80 euros). O bilhete para o elevador de Santa Justa (que também dá acesso ao Miradouro), passará a custar mais 15 cêntimos (de 5,15 para 5,30 euros).
Os bilhetes de 24 horas da Carris também não fogem às subidas: o título que dá acesso de um dia à Carris e ao aumento vai subir dos 6,30 para os 6,40 euros; o bilhete que inclui autocarro, metro e barco ficará a 9,50 euros (em vez de 9,35 euros); o bilhete conjunto entre Carris, Metro e CP subirá dos 10,40 para 10,55 euros.
Cada viagem de autocarro do cartão Zapping passará a custar 1,35, mais cinco cêntimos do que atualmente.
Para 2019, ficou definido um aumento médio do preço dos transportes públicos de 1,14%.
A Carris, a partir de janeiro, vai ter quatro novos autocarros por semana. No total, serão 250 novos veículos com baixas emissões, porque serão movidos a gás natural.
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