As duas cartas chegaram poucas horas após a aprovação no parlamento britânico, da chamada emenda Letwin, que obriga a que sejam aprovadas leis para aplicar o acordo do Brexit, antes de lhe dar luz verde. Na prática, o resultado é que o “meaningful vote” ao acordo de saída fica adiado, forçando o governo britânico a pedir uma nova extensão da permanência na União Europeia.
Foi isso que Boris Johnson fez. Este sábado, antes das 23h, informou o Conselho Europeu que “o Reino Unido procura uma nova extensão do período proporcionado pelo Artigo 50º”. Recorde-se que esse período é de dois anos, a contar a partir da data em que o dito artigo foi acionado por Londres, e já expirou a 29 de Março, tendo sido adiado, a pedido da anterior primeira-ministra, Theresa May, para 31 de outubro.
A realidade é que o primeiro-ministro que “preferia morrer numa valeta” a ter de pedir para adiar o Brexit veio requer à União Europeia que lhe conceda um período extra, até “31 de janeiro de 2020”, para continuar a fazer parte da União Europeia.
The UK has sent a photocopy of the Benn Act to Brussels tonight and asked for an early termination of extension to Jan 2020 if both parties can get ratification done before then pic.twitter.com/ecElYw4GVZ
— Mehreen (@MehreenKhn) October 19, 2019
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