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O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell d”Andrade, descarta a hipótese de a energética recorrer a rendas ou subsídios em projetos de desenvolvimento de hidrogénio, de acordo com uma entrevista ao Jornal de Negócios publicada esta quarta-feira.
“Nós não queremos rendas nenhumas, não queremos subsídios. A única coisa que achamos é que uma tecnologia embrionária [como o hidrogénio], tipicamente, precisa de ter ajudas se quiserem efetivamente que essa tecnologia se desenvolva. Mas isso a própria UE e os EUA estão a promover. Com o projeto de Sines, se decidirmos avançar, poderemos ter um apoio de 30 milhões de euros por parte da UE”, afirmou o CEO da EDP.
Segundo Miguel Stilwell d”Andrade, a reconversão das centrais a carvão em Espanha e em Sines pode passar por investimentos ligados ao hidrogénio. “Há confiança de que o hidrogénio será um dos vetores para descarbonizar a economia. Temos alguns ativos que podem ser utilizados para ter projetos de hidrogénio”, disse. No entanto, o gestor quer evitar “qualquer ruído ou especulação” sobre os projetos a que a elétrica concorra.
Na mesma entrevista, o gestor garantiu que a estrutura de capital da empresa está “estabilizada”, admitindo que uma fusão com a EDP Renováveis está “sempre em cima da mesa”.
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