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O presidente executivo do Banco Nacional Ultramarino, Carlos Cid Alvares, considera que apesar da conjuntura económica local e internacional “adversa”, o banco conseguiu apresentar indicadores financeiros sólidos em 2020.
Sublinhou, num comunicado à Agência de Notícias de Macau, que o banco manteve em 2020 um rácio de solvabilidade de 20,33%, uma percentagem “favorável quando comparado com a média da indústria”.
O BNU registou um lucro de 420,3 milhões de patacas de Macau (43,30 milhões de euros) em 2020, uma queda de 41,7% em termos homólogos.
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Alvares frisou que, tendo em conta a recessão económica em Macau e com uma abordagem prospectiva, o BNU decidiu aumentar as provisões específicas relacionadas com alguns empréstimos a refletir desenvolvimentos desfavoráveis contingentes, apesar da diminuição do rácio de crédito vencido – saldos de empréstimos vencidos há mais de 90 dias / crédito bruto total concedido – para 1,05%, de 1,42% em 2019.
O banco também apresentou um rácio de custos face a receitas 41,6% e uma rentabilidade sobre o património líquido de 7,4%.
“Os créditos de clientes também aumentaram 10,5% em termos brutos para 26,9 mil milhões de patacas de Macau. Apesar do crescimento do crédito, a margem financeira foi negativamente afectada pela diminuição generalizada das taxas de juro, com cerca de 833,2 milhões de patacas reportados “, acrescentou Alvares.
“As comissões líquidas também diminuíram, nomeadamente as associadas aos cartões de crédito, devido à diminuição considerável do número de visitantes a Macau e do número de transações”; afirmou.
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