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A Intel deu o pontapé de saída em 2022 com uma apresentação recheada de novidades no CES Las Vegas, que decorre de forma virtual e presencial até sexta-feira. A fabricante de processadores está, disse o vice-presidente executivo Gregory Bryant, “a tornar a computação ubíqua numa realidade.”
Uma das novidades da Intel é a expansão da família de processadores Alder Lake, que ganhou adições viradas para a Internet das Coisas (IoT), as séries S e H. É uma família de processadores “melhorada para acelerar a inovação de aplicações IoT”, segundo a empresa, de olhos postos no retalho, manufatura, saúde e segurança digital.
A série H é desenhada para dispositivos móveis e a Intel garante que se trata de processadores “até 40 vezes mais rápidos que a geração anterior de processadores móveis.”
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Gregory Brytant resumiu desta forma: “A nova arquitetura híbrida de desempenho da Intel está a ajudar a acelerar o ritmo de inovação e o futuro da computação”, garantiu. “Com a introdução dos processadores para portáteis Intel Core de 12ª geração, estamos a desbloquear novas experiências e a estabelecer um padrão de desempenho com o processador mais rápido para portáteis de todos os tempos.”
Mas um dos momentos mais interessantes da conferência, que foi virtual por causa da variante Ómicron do coronavírus, aconteceu quando a Intel anunciou a tecnologia Screenovate. Faz parte da plataforma Evo e permitirá lançar uma ponte entre dispositivos com diferentes sistemas operativos.
Pode não parecer revolucionário, mas a demonstração feita na apresentação foi muito promissora. Por exemplo, permitirá responder a uma mensagem no iPhone no PC com Windows ou Chromebook, e partilhar coisas de um Apple Watch para um dispositivo Android em meros segundos. Um tablet Android pode ser usado como segundo monitor de um PC. Qualquer tablet pode ser projetado sem problemas numa televisão inteligente.
“Isto será uma experiência que vai mudar o jogo”, disse Bryant. A experiência centra-se no portátil, o que o vice-presidente considerou excelente – ótimo para o negócio da Intel, claro.
A empresa dedicou também bastante tempo a atualizar o que está a acontecer na subsidiária Mobileye, especialista em tecnologia para veículos autónomos. Foi anunciada a expansão da parceria com a fabricante de carros elétricos Zeekr, com o objetivo de desenvolver um veículo 100% elétrico com nível de autonomia elevado (L4) até 2024. Este é apenas um nível abaixo da autonomia total, L5.
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