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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverá conseguir uma poupança na ordem dos dez milhões de euros por ano após o encerramento de 23 balcões no verão de 2022, estimou esta terça-feira o administrador executivo José João Guilherme, numa audição parlamentar na Comissão de Orçamento e Finanças.
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A audição parlamentar foi pedida pelo grupo parlamentar do PS, precisamente, para a comissão executiva esclarecer os planos de encerramento de agências da Caixa. O mesmo administrador, que a par da administradora Maria João Carioca acompanhou o CEO Paulo Macedo na audição, garantiu também que, em alguns casos, há agências do banco a “distâncias relativamente curtas da agência encerrada”.
Por sua vez, o presidente executivo da Caixa, Paulo Macedo, garantiu que “não tem previsto encerramentos [de balcões] para este ano”. No entanto, a administração do banco “estará atenta ao mercado”, ou seja, poderá haver mais encerramentos em 2023. Tal cenário só se concretizará se estiver em causa a competitividade do banco, segundo o gestor.
“Garanto que [em caso de necessidade a CGD] não ficará a olhar para os outros, não ficará a perder competitividade enquanto outros ganham rentabilidade para poderem comprar bancos por um euro“, disse Paulo Macedo.
“Só uma pessoa tonta diria que nunca mais vai encerrar nada na vida””, sublinhou.
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Desde 2010, a rede de balcões da Caixa passou de 824 para 486. Ou seja, em mais de uma década, o banco público fechou 338 agências.
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