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Os ciberataques aos dispositivos móveis aumentaram de forma considerável este ano, revela esta terça-feira, em comunicado, a S21sec – companhia de cibersegurança.
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Nos primeiros seis meses do ano, os dispositivos móveis foram um dos principais alvos dos cibercriminosos, com um aumento significativo na atividade de malware móvel, segundo o relatório binual Threat Landscape Report, desenvolvido pela S21sec.
“De acordo com o Relatório Digital Global Statshot, publicado em abril deste ano, 67% da população mundial utiliza atualmente um dispositivo móvel”, avança a companhia.
“Significa que mais de 5,32 mil milhões de pessoas em todo o mundo têm um dispositivo móvel [e que armazena] cada vez mais informação, tanto na memória do dispositivo como na cloud: desde fotografias pessoais a dados bancários, palavras-passe e informação da empresa onde trabalham”, lê-se na mesma nota.
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Desta forma, “os cibercriminosos encontraram um novo alvo para os seus ataques, com a capacidade de aceder a conteúdos armazenados em smartphones e comprometer qualquer informação relacionada com o utilizador”.
O responsável da equipa de Intelligence da S21sec em Portugal, Hugo Nunes, aponta que “tem havido um aumento na atividade de malware móvel”. “Os cibercriminosos acrescentaram smartphones e tablets à lista de alvos prioritários, o que levou a um aumento das ciberameaças que visam especificamente estes dispositivos”, concluiu.
O mesmo relatório revela que existem quatro vias para a distribuição de malware destinado aos dispositivos móveis: ataques de smishing, utilização de pop-ups, mercados não oficiais de aplicações e aplicações com malware em mercados oficiais como o Google Play ou Apple Store, conclui a S21sec.
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