//Ciberataques. Formação é tão ou mais importante que investimento tecnológico

Ciberataques. Formação é tão ou mais importante que investimento tecnológico

O presidente executivo da Claranet Portugal defendeu, em declarações à Lusa, que “a formação dos colaboradores é tanto ou mais importante que o investimento tecnológico” em cibersegurança no caso dos ciberataques.

Para António Miguel Ferreira, é preciso “não descurar a componente humana, pensado só na tecnológica”.

Desde o início do ano que Portugal regista uma vaga de ciberataques, desde a grupos como a Impresa, Trust in News, passando pelo caso da Vodafone Portugal e dos laboratórios Germano de Sousa, esta semana.

O ciberataque a empresas de media e a operadores de telecomunicações têm sempre “uma visibilidade muito grande”, acrescentou, mas também há os casos de pessoas que inadvertidamente deram dados a um cibercriminoso em ataques, por exemplo, de ‘phishing’, através do qual se pretende ‘pescar’ dados confidenciais.

Questionado sobre se as empresas em Portugal têm demonstrado preocupação com a cibersegurança, António Miguel Ferreira admitiu que sim.

“Nos últimos anos tem havido preocupação crescente, mas ainda não aos níveis adequados”, considerou.