//Cibersegurança europeia está a ganhar força para depender menos dos EUA

Cibersegurança europeia está a ganhar força para depender menos dos EUA

Em fevereiro do ano passado, à medida que os preços do petróleo subiam após a invasão russa da Ucrânia, os computadores deixaram de funcionar na plataforma de negociação de petróleo Amesterdão-Roterdão-Antuérpia. Este grupo de terminais concentrados em alguns dos maiores portos da Europa tinha sido vítima de um ciberataque. Os batelões não puderam ser descarregados e o abastecimento foi interrompido.

Os ciberataques a infraestruturas críticas como empresas de energia, hospitais e agências governamentais tornaram-se ocorrências comuns. A agência europeia de cibersegurança, ENISA, encontrou 623 incidentes com programas de sequestro (ransomware) de maio de 2021 a junho de 2022. Todos os meses, 10 terabytes de dados muitas vezes confidenciais eram roubados desta forma.