A Confederação Empresarial de Portugal pede novas medidas de apoio à economia ao governo para vencer as previsões económicas que apontam para uma grave recessão provocada pela crise do combate à covid-19.
Em comunicado, a CIP defende que governo e empresas não devem aceitar as previsões catastrofistas para os próximos meses. “O Governo tem de colocar as previsões no seu devido lugar – previsões não são certezas. Pode usar as previsões como sinal de alarme: previsões são apenas cenários que não contam com o que o Governo pode e deve fazer para defender a vida de todos nós”, referem.
A confederação reforça assim as sete medidas que já pediu ao governo e que passam por permitir garantias de Estado convertíveis em incentivos a fundo perdido, no valor de 20 mil milhões de euros; garantias de carteira Banco Europeu de Investimento (BEI) / Fundo Europeu de Investimento (FEI), no valor de 10 mil milhões de euros; benefícios fiscais com garantia de Estado para desconto na banca; crédito à exportação e importação com seguros de crédito associados; pagamento a pronto do Estado aos fornecedores; sistema de pagamento automático entre empresas com base no e-fatura; regime de insolvências adequado à atual crise e ao teletrabalho.
A CIP sublinha que outros países europeus já seguem algumas destas medidas e que “não apoiam apenas com crédito, que só adia o problema; avançam dinheiro para compensar a paralisia económica”, porque “apoiar o emprego é mais útil do que pagar o desemprego.”
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