//Cloud. Entrámos na era da “sobrevivência dos mais informados”

Cloud. Entrámos na era da “sobrevivência dos mais informados”

“Cerca de 80% dos dados existentes hoje não são estruturados”, atirou Swami Sivasubramanian, vice-presidente da Amazon Machine Learning, na sua keynote durante o evento anual AWS Re: Invent. Falando para uma audiência ao vivo em Las Vegas, o responsável pintou um quadro de dificuldades e desafios que assombram as empresas modernas, submergidas num mar de dados que cresce diariamente.

“Com dados tão diversos, numa disseminação mais rápida do que a maioria das empresas consegue acompanhar, ter dados e conseguir obter valor a partir deles é algo difícil de fazer”, afirmou o vice-presidente. “Mas aproveitar estes dados é imperativo para o seu negócio atual e para o futuro.”

Swami Sivasubramanian, que lidera iniciativas importantes em termos de inteligência artificial e aprendizagem de máquina dentro da Amazon, fez uma analogia com a teoria da evolução de Darwin.

“É a sobrevivência dos mais informados”, declarou. “Aqueles que conseguirem pôr os dados a trabalhar para tomarem decisões melhores e mais informadas vão responder mais rapidamente ao inesperado e descobrir oportunidades completamente novas.”

Na visão da Amazon Web Services (AWS), a nuvem e a inteligência dos seus serviços são a resposta para estes desafios. Sivasubramanian deu os exemplos de várias empresas que usaram a plataforma da AWS para resolverem a complexidade dos dados. Por exemplo, a Nasdaq consolidou as bases de dados e outros produtos relacionados numa localização central na nuvem, enquanto a Philips criou uma plataforma hospitalar de troca de dados relativos a doentes com covid-19 nos Países Baixos.

“As oportunidades para transformar o negócio com dados existem ao longo de toda a cadeia de valor”, declarou o responsável.