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A Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA) considera “absolutamente fundamental” a inclusão do comércio de automóveis já na primeira fase do desconfinamento, de acordo com um comunicado hoje divulgado.
Nessa nota, a associação diz ser “absolutamente fundamental que o Governo, face à clara melhoria da situação pandémica e perspetivando o previsível lançamento para breve de um plano de desconfinamento, considere desde já a inclusão do comércio de automóveis, novos e usados, entre as áreas de atividade económica, contempladas numa primeira fase do respetivo plano”.
A ANECRA recordou que este “foi mesmo dos primeiros setores a retomar a atividade no primeiro desconfinamento em 2020, em grande parte, fruto do lançamento do protocolo sanitário do setor automóvel” uma peça “fundamental para o necessário sentimento de segurança e confiança de todos os diferentes atores envolvidos no processo: empresários, colaboradores, fornecedores e clientes”.
Além disso, de acordo com a associação “o setor do comércio automóvel, e em particular o da venda de viaturas novas, é uma das áreas que mais têm sido afetadas pelo processo de confinamento, com quebras acumuladas de quase 40% em 2020 e que no mais recente mês de fevereiro ficou muito perto de uma quebra de 60%”.
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Para a ANECRA, “as consequências da atual situação, de quase absoluta paralisia da atividade, podem ter como consequência, a muito curto prazo, um elevadíssimo risco do disparo de falências de empresas e de desemprego em larga escala”.
Por isso, a associação diz ser “absolutamente imperioso que o setor do comércio automóvel possa voltar a abrir as portas, assegurando, logicamente, o cumprimento por todos, de um conjunto de boas práticas e regulamentos emanados da DGS [Direção-Geral da Saúde] e que estão plasmados no já referido protocolo sanitário do setor automóvel”.
O Governo convocou as confederações sindicais e patronais para uma reunião de concertação social extraordinária na quarta-feira, para lhes apresentar o plano de desconfinamento.
A convocatória, a que a agência Lusa teve acesso, foi enviada na sexta-feira à noite aos parceiros sociais pelo Conselho Económico e Social (CES), a pedido do gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com a promessa de que a ordem de trabalhos lhes será encaminhada oportunamente.
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