A concessionária espanhola GlobalVia é um dos quatro interessados em entrar na Brisa, mas apenas fará uma proposta para a totalidade do capital da empresa detida pelo grupo José de Mello, avança a agência Reuters, citando fontes conhecedoras do processo.
Os outros três são fundos de infraestruturas que, face às baixas taxas de juro, procuram oportunidades de investimento em empresas de elevado cash-flow. Os fundos que estão a preparar ofertas são o francês Ardian, e os australianos Macquarie e IFM.
A Arcus, que detém 20% da Brisa está vendedora da sua posição na concessionária do grupo José de Mello e está à procura de comprador através da Morgan Stanley e BCP, adianta ainda a Reuters. Não se sabe se o grupo presidido por Vasco de Mello também está disposto a vender. “Se a Arcus avançar com a venda, então a José de Mello terá de avaliar um processo conjunto”, dizem as fontes ouvidas pela agência.
Esta operação poderá avaliar a Brisa em quatro a cinco mil milhões de euros, incluindo a dívida, adiantaram as mesmas fontes.
A Brisa assegura a operação de cerca de 1 628 quilómetros de estradas em Portugal, numa rede composta por 17 autoestradas, 6 itinerários complementares e 6 estradas nacionais.
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