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A Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde à aquisição pela sociedade de investimentos holandesa HAL Investments do controlo exclusivo da PD Greenhouse Beheer e da T.B.T., detidas pelos grupos neerlandeses Prins e Stolze, respetivamente.
“Em 02 de dezembro de 2020, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência, no uso da competência que lhe é conferida pela alínea d) do n.º 1 do artigo 19.º dos Estatutos, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 125/2014, de 18 de agosto, delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 50.º da Lei da Concorrência, uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados identificados”, lê-se numa comunicação disponibilizada na página eletrónica da AdC.
A holandesa Hal Investments é uma sociedade de investimento subsidiária da HAL Holding detida pela HAL Trust, uma empresa cotada na bolsa de Amesterdão.
Em Portugal, o grupo HAL opera na comercialização de produtos óticos e “eyewear”, assim como de materiais de arquitetura e construção.
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A PD Greenhouse Beheer é uma “holding” do grupo neerlandês Prins, que atua a nível internacional na construção de estufas para o setor hortícola, sendo especializado na construção de estufas e em projetos de construção de estufas chave-na-mão.
Já a T.B.T. é uma “holding” do grupo Stolze, também de origem neerlandesa, e que opera mundialmente na área da instalação de tecnologia/sistemas para o setor hortícola, projetando, construindo e instalando sistemas elétricos e de irrigação, iluminação, automatização e controlo climático, utilizados, em particular, na horticultura.
A intenção de aquisição do controlo exclusivo sobre a T.B.T. e a PD Greenhouse Beheer foi anunciada em 03 de novembro passado pela HAL Investments, que informou ter assinado acordos para adquirir 60% das ações da Stolze e 24% das ações do Prins Group.
“A HAL Investments está a constituir um novo portfólio de empresas na cadeia de abastecimento da horticultura que se possam apoiar mutuamente em projetos individuais com vista ao desenvolvimento de grandes e complexos projetos internacionais cada vez mais solicitados pelos investidores”, explicou na altura a sociedade.
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