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A Emergn, consultora global de serviços empresariais digitais cuja sede na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) é em Londres, inaugurou ontem o seu escritório no Porto, o segundo maior da empresa, que marca presença em mais de uma dúzia de mercados. Depois de dois anos a operar na Invicta em modo remoto, acaba de materializar a sua aposta na cidade, que “oferece condições de crescimento e evolução de negócio muito promissoras”, diz Margarida Carvalho, responsável pela gestão da equipa portuguesa. O acesso a talento foi determinante nesta opção.
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Desde o primeiro momento, os colaboradores estão a trabalhar do Porto para o mundo. A empresa, que fornece serviços de formação, consultoria e tecnologia para ajudar as multinacionais a transformarem o seu negócio e a criarem equipas de alto desempenho, já trabalhou para a British Airways, British Telecom, Vistaprint, Thompson Reuters, The BBC, The Economist, Applied Energy Group, entre outras. Exemplos? Apoiou o desenvolvimento do sistema de pagamento em auto-serviço nos postos de combustível da BP; e também criou um sistema de automação inteligente para racionalizar processos para Deutsche Börse Group, agente internacional de valores mobiliários.
São projetos deste âmbito que os profissionais portugueses, que representam 10% dos recursos humanos globais da consultora, desenvolvem para as multinacionais. Como frisa Margarida Carvalho, a Emergn trabalha para empresas globais que estão a apostar na transformação tecnológica, com o objetivo de fornecer melhores produtos e experiências digitais. A estratégia é “transformar a maneira como as pessoas e as empresas trabalham, para sempre”.
É que a Emergn não pretende estabelecer laços permanentes com os clientes, mas “ensiná-los a impulsionarem o seu trabalho”, através de uma abordagem orientada para os resultados da transformação digital, enraizada nos princípios de valor, fluxo e qualidade. “Entregamos projetos que representam uma mais-valia e ajudamos os nossos clientes a adotarem o agile, design thinking, lean e systems thinking para apoiar os seus esforços de inovação, para competir mais eficazmente na economia digital”, sublinha.
Até agora, a equipa portuguesa tem trabalhado nestes projetos internacionais, mas, no futuro, esperam trabalhar com clientes instalados no país, diz a gestora. Também em perspetiva está a possibilidade de alargar a operação em território nacional. “Queremos estabelecer-nos fisicamente aqui no Porto, de forma coerente e consistente, antes de equacionarmos uma expansão de escritórios para o resto do país, mas estamos atentos a todo o talento nacional”, adianta.
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Para acompanhar os planos de crescimento, a consultora está a recrutar para o escritório do Porto. Neste momento, tem 30 vagas para profissionais “apaixonadas por tecnologia” e prontos a apoiar as empresas a transformarem ideias em produtos. As candidaturas dirigem-se a especialistas em software development (JavaScript, Java, .NET), quality assurance, business analysis, data&analytics, intelligent automation, devops e product design.
A Emergn, fundada em 2009 por Alex Adamopoulos, que também assumiu a presidência executiva da consultora, não divulga dados financeiros da atividade.
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