//Continuidade da operação da CP depende de “investimentos”

Continuidade da operação da CP depende de “investimentos”

A continuidade das operações da CP – Comboios de Portugal depende do apoio financeiro por parte do acionista Estado e de investimentos que têm sido adiados, nomeadamente no rejuvenescimento do material circulante, na rede ferroviária e nos serviços de manutenção.

Esta é um dos alertas feitos pelo conselho fiscal da CP no relatório e contas do grupo estatal relativo ao primeiro semestre deste ano, divulgado esta terça-feira.

“A estes, somam-se ainda os desafios de ordem externa, em particular os resultantes da liberalização do mercado nacional do transporte ferroviário de passageiros, sendo de realçar, igualmente a necessidade já antes evidenciada de contratualização da prestação do serviço público como forma de assegurar a sustentabilidade do grupo empresarial CP”, adiantou.

O conselho fiscal destacou ainda o “elevado grau de endividamento do grupo CP”, que ascendia a 2603 milhões de euros no final de junho último.

Por outro lado, o grupo viu aumentar o saldo de clientes e outros créditos em 3,7 milhões de euros na primeira metade deste ano, sobretudo devido a valores em dívida do Ministério de Defesa Nacional pelo transporte de militares e forças militarizadas, e ainda a créditos de comparticipações dos passes sociais devidos pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes.

Já os revisores oficiais de contas alertaram para o facto de os relatórios e contas do grupo relativos a 2015,2016 e 2017 ainda não terem sido aprovados pela tutela.

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