//Contra todas as expectativas, preço das casas não desce

Contra todas as expectativas, preço das casas não desce

A pandemia não impactou, até ao momento, uma revisão em baixa do preço das casas na generalidade do país. Em agosto, o custo médio dos imóveis para venda registou um aumento de 0,07% face ao mês anterior, fixando-se nos 341.145 euros, mas comparando com o homólogo de 2019 verifica-se um crescimento de 4,7%, adianta o Imovirtual, que analisou os dados das casas anunciadas na sua plataforma.

O distrito mais caro para comprar casa em Portugal continua a ser Lisboa, onde um imóvel custava em agosto, em média, 541.750 euros, apesar de ter reduzido 0,19% face a julho. Os restantes três distritos mais caros para comprar um imóvel, Faro, Madeira e Porto apresentaram um ligeiro aumento na variação do preço médio de venda, à exceção da região autónoma, de 0,45%, -2,49% e 0,15% respetivamente.

Já em termos homólogos, Évora foi o distrito onde os preços apresentaram o maior aumento. O valor médio de venda cresceu 14,8% para 203.373 euros. Vila Real também conheceu uma variação em alta, tendo apresentado um incremento de 13,47%, de 159.265 euros em agosto de 2019 para 180.722 euros em igual mês de 2020.

Portalegre continua a ser o distrito mais onde os imóveis são mais baratos. Em agosto, o preço médio era de 113.215 euros, uma quebra de 23,4% face ao homólogo de 2019.

Rendas a cair

Em oposição, o mercado de arrendamento no país está a dar sinais de quebra. O preço médio dos imóveis anunciados no Imovirtual para alugar diminuiu 0,57%, passando de 1.059 euros em julho para 1.053 euros em agosto. Já em termos homólogos, registou-se um decréscimo 7,87%.

O distrito mais caro para arrendar casa continua a ser Lisboa, podendo uma renda chegar a custar em média 1.374 euros, segundo os valores de agosto. Ainda assim, face a julho houve um decréscimo de 0,36%.

Porto, Faro e Setúbal, os outros distritos portugueses mais caros para arrendar, também apresentam em agosto um decréscimo no preço médio anunciado face a julho, 0,75% e 0,48% respetivamente, à exceção de Setúbal que verificou um aumento ligeiro, 0,12%.

Ver fonte