Era uma vez um francês e um canadiano a viverem na Tailândia. No que resultou? Chama-se Cookly, e é uma startup que quer ajudar os turistas a conhecerem os países que visitam através da herança gastronómica.
“Queremos ligar as pessoas de todo o mundo através da gastronomia. Achamos que a gastronomia é uma das melhores formas de introduzir uma cultura a alguém que vem de fora”, diz Etienne Marleau-Rancourt, co-fundador.
Etienne é canadiano, mas já está na Tailândia há cinco anos. Naquele país, o ecossistema de startups relacionadas com gastronomia tem crescido, com um apoio do governo que ainda está à espera de ver surgir o primeiro unicórnio tailandês.
Apesar de ter nascido no sudoeste asiático, este é um negócio internacional. Está disponível em 30 países – 150 cidades -, e conta com mais de 1000 aulas lecionadas por nativos.
“Somos diferentes e queremos incentivar as pessoas para que sejam mais arrojadas, experimentem coisas novas. Por exemplo, se fores a Itália há muito mais do que Pizza e Pasta. E na Tailândia também há muito mais do que Pad Thai”, diz o COO.
Também já há hosts em Lisboa. “Ainda ontem tivemos uma aula, foi super interessante. Fizemos pastéis de nata, estou a pronunciar bem?”, diz o responsável, que veio à capital para participar na Web Summit. “O serviço é simples, estás na cidade, tentas ver que atividades existem e escolhes”, destaca.
Para os nativos é igualmente fácil. “Basta ter uma competência e querer ensinar”, diz Etienne, lembrando que “não é preciso ser-se um profissional, paixão e conhecimento bastam. Pode ter uma receita de família, ou ser muito bom numa receita local, ou um produtor”. Também está disponível para empresas que queiram receber turistas.
Deixe um comentário