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O grupo bancário Crédito Agrícola teve lucros de 224,4 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais do dobro dos 93,8 milhões de euros do período homólogo de 2022, divulgou esta sexta-feira em comunicado.
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A margem financeira (a diferença entre juros cobrados nos créditos e juros pagos nos depósitos) foi de 537,5 milhões de euros, também neste caso mais do que duplicando a registada nos primeiros nove meses de 2022.
Já do lado dos gastos, os custos de estrutura cresceram 6,7% para 310,7 milhões de euros, sendo que os custos com pessoal aumentaram 8% para 187,7 milhões de euros.
As imparidades e provisões (para eventuais perdas, sobretudo com créditos) foram reforçadas em 71,7 milhões de euros, acima dos 48,7 milhões de euros dos primeiros nove meses de 2022.
Quanto ao balanço, o crédito (bruto) totalizou 12.000 milhões de euros no fim de setembro (variação marginal de 0,1% face a dezembro de 2022). O crédito à habitação caiu 1,9% para 3.526 milhões de euros.
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O rácio de crédito malparado (NPL na sigla técnica em inglês) foi de 6,3% em setembro, agravando face aos 5,1% de final de dezembro de 2022.
Por seu lado, os depósitos caíram 2,5% (face a dezembro) para 19.889 milhões de euros.
Em indicadores de solvabilidade, o grupo fechou setembro com um rácio de capital CET1 de 21,6%.
Citado em comunicado, o presidente do Grupo Crédito Agrícola, Licínio Lino, disse que o desempenho do banco foi robusto “num contexto de taxas de juro positivas e da atualização mais rápida de taxas na carteira de crédito e ativos financeiros versus a remuneração de depósitos de clientes”, acrescentando que a remuneração dos depósitos deverá “aumentar, tendência que (…) contribuirá para a reversão dos níveis de rentabilidade mais elevada do setor”.
Notícia atualizada às 13.26 horas
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