“Senti-me emigrante (na SIC). Eu sai a saber que voltava, não sabia era quando, nem em que moldes, mas sabia que voltava”, afirma Cristina Ferreira, em entrevista ao Jornal das 8 da TVI, que este domingo apresentava um novo estúdio e linha gráfica marcando a nova temporada de informação da estação de Queluz.
Cristina Ferreira não revelou a data de estreia do programa Dia da Cristina – o formato “será aquilo que a Cristina quiser” – mas deixou a garantia de que será a TVI o seu último projeto profissional. “Este é o meu projeto final profissional. Não vou para mais lado nenhum. É aqui que vou ficar até ao fim dos meus dias. Comprar uma percentagem desta casa diz isso mesmo”, garantiu.
A apresentadora regressou à estação 740 dias depois de ter saído para a SIC, mas retorna como diretora de ficção e entretenimento, bem como acionista detendo uma posição de 2,5% do grupo Media Capital, o que implicou um investimento de mais de milhão de euros. “São as minhas poupanças, o meu dinheiro”, assegura, negando que a participação no grupo de media fizesse parte do seu pacote remuneratório.
“Fui à procura de alguma coisa mais, talvez de melhores condições, talvez de um mundo novo, mas depois faltavam as pessoas”, disse sobre a sua ida para a SIC. “Quando surgiu esta oportunidade não pensei duas vezes. Os meus estavam aqui, os meus amores estavam aqui”, disse ainda.
A TVI “foi sempre (a minha casa). Gostei muito de ganhar, numa me senti feliz por a TVI perder”, disse.
“Fui muito feliz na SIC e houve pessoas que, de alguma forma, me vão estar presentes ao longo da vida. Agora há um projeto para o qual eu fui e que acabou por não ser exatamente como eu tinha imaginado. A minha SIC foi o Programa da Cristina. Para além disso, não houve nada mais, entrei com funções para as quais nunca fui muito chamada”, comentou.
“Completamente tranquila. Tive conversa anteriores em que fui demonstrando de alguma forma o que estava a sentir, o que não invalida que tenham sido apanhados de surpresa com esta decisão por acharem que eu ia cumprir o contrato até ao fim. Enquanto lá estive deu o melhor de mim, dei tudo, mas tudo à SIC, mas a partir do momento em que me surge esta oportunidade e nós vivendo em liberdade cada um de nós pode fazer as suas escolhas, depois há os contratos e as cláusulas de rescisão”, afirma.
Um pedido de 20 milhões não lhe tira o sono? “Não me tira de forma alguma. Isso vai ser tratado em sede própria. Número que não tem qualquer fundamento”, diz.
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