Os CTT concluíram a fusão da Transporta com a CTT Expresso, tendo incorporado nos quadros 150 trabalhadores da empresa especializada em entregas porta-a-porta, comprada ao grupo Barraqueiro por 1,5 milhões. A operação passou por um aumento de capital de 250 mil euros, elevando para 5,25 milhões o capital social da CTT Expresso.
“Esta fusão traz vantagens competitivas, permitindo a harmonização e a melhoria da oferta atual dos serviços prestados pelo grupo CTT através da CTT Expresso e da Transporta; a obtenção de economias de escala e de sinergias do ponto de vista operacional e comercial; uma maior racionalização dos custos e recursos disponíveis, reforçando a eficiência”, justificam os CTT.
Qual o valor das sinergias estimadas, o operador postal não revela, mas frisa que esta operação irá contribuir para o “reforço da posição competitiva dos CTT num mercado cada vez mais exigente, consolidando a rentabilidade da operação de expresso e carga”.
Até junho, o segmento de expresso e encomendas tinha gerado receitas operacionais de 72,8 milhões (+0,1%), com os rendimentos em Portugal a situarem-se nos 45,9 milhões, uma subida de 3,9% face ao primeiro semestre de 2018.
Com esta fusão, concluída em junho, foram transferidos para a CTT Expresso os ativos patrimoniais e de recursos humanos da Transporta. “Com os cerca de 150 trabalhadores da Transporta a serem incorporados na CTT Expresso, permitindo ainda o alinhamento das condições de trabalho com as existentes na CTT Expresso.”
Notícias datadas de 2017 davam conta de que os CTT teriam realizado um despedimento coletivo de 40 trabalhadores na Transporta. Mas a empresa garante que “não foi levado a cabo qualquer processo de despedimento coletivo”.
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