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O mar e os descobrimentos portugueses são o mote do primeiro cripto selo português lançado esta terça-feira, 28, pelos CTT. Oito séculos depois, a empresa moderniza uma fatia da história nacional através do ”Caravela”, o cripto selo que será emitido em formato físico e NFT (non-fungible Token), e que foi desenvolvido em parceria com a start-up estoniana Stampsdaq.
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“Esta é uma tendência de mercado que, entre outras finalidades, tem por objetivo aproximar cada vez mais os jovens à nossa atividade. Esta forma de ver e de usar o clássico selo de correio vai reforçar ainda mais os laços de confiança, proximidade e de afetividade que o povo português dedicou aos correios”, sublinhou o CEO dos CTT, durante o evento de apresentação da coleção que decorreu esta tarde no Pavilhão do Conhecimento.
João Bento referiu ainda que este não é um marco de estreia e recordou o pioneirismo dos CTT na emissão de selos fabricados em cortiça, em tecido de seda ou a incluir leds remotamente ativados nos selos. O gestor acredita que este passo reforça a posição da empresa de correios, encomendas e logística “na economia digital”.
No total serão emitidos 40 mil selos da coleção intitulada “Navegando à descoberta do futuro”- 30 mil em formato físico e 10 mil digitais que estarão disponíveis na plataforma da StampsDaq. Ao comprar um selo físico, numa loja dos CTT ou online, o comprador recebe um cartão com o selo em papel e um código numérico de 10 dígitos, que deverá ser inserido na plataforma StampsDaq para permitir o acesso digital ao selo NFT correspondente.
O selo digital fica acessível na crypto wallet e pode ser pago com Matic – a criptomoeda nativa da rede Polygon ou utilizando um cartão de crédito. Assim que o NFT é acedido deve ser guardado na crypto wallet, que permite o armazenamento do selo e a sua consulta a qualquer momento.
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“O selo NFT, de formato digital, tem níveis de raridade diferentes sendo que aquele que corresponde ao selo que se comprou só é conhecido quando se acede à plataforma da StampsDaq. No formato físico existe apenas o selo comum, mas quando se realiza o resgate do NFT associado, o colecionador recebe um selo digital com um de 4 níveis de raridade. Existem quatro categorias: comum, com 35 mil exemplares; raros, com 4 900 exemplares; super raros, com 99 exemplares e único, com apenas um exemplar. O facto de se desconhecer no momento da compra o nível de raridade, faz com que não seja possível escolher o NFT associado, o que torna este selo muito interessante tanto para colecionadores tradicionais, como para consumidores nativos digitais e, naturalmente, para todos os interessados em reforçar a sua carteira”, esclarece a empresa.
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