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O grupo Decisões e Soluções está a preparar a internacionalização do negócio. Paulo Abrantes, fundador e diretor-geral do grupo, já definiu que, após terminar a expansão projetada para Portugal, o passo seguinte é levar todas as oito marcas a atravessar fronteiras e oceanos. “Queremos crescer e ganhar dimensão no país. O objetivo é chegar às 800 agências até 2025. Depois, queremos internacionalizar o grupo para os países de língua oficial portuguesa – Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde… – e para a Europa. E, a seguir, crescer a nível mundial”, afirma o responsável.
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Criado há 20 anos, o grupo Decisões e Soluções responde por uma rede 530 agências, divididas pelas marcas Decisões e Soluções, DS Seguros, DS Intermediários de Crédito, DS Private, DS Imobiliária, DS Investimento, DS Auto e DS Travel, que emprega cerca de 4500 colaboradores. O negócio fundado por Paulo Abrantes arrancou com a prestação de serviços de consultoria financeira, sob a marca Decisões e Soluções. Esta rede, hoje com 124 lojas, é especializada em negociar e reestruturar créditos com a banca. Como explica, “damos aconselhamento financeiro e representamos os clientes para que paguem menos pelo valor dos empréstimos”. Com o passar do tempo, incorporou as áreas de mediação de seguros e de negócios imobiliários.
Há cerca de oito anos, decidiu ganhar dimensão com base num modelo semelhante ao franchising. O grupo alargou a sua presença no território nacional e apostou na criação de novas marcas e negócios. Hoje opera no crédito, seguros e mediação de imóveis, mas também no investimento imobiliário, na venda de automóveis usados e, no ano passado, estreou-se nas viagens e turismo. Como salienta Paulo Abrantes, “atuamos em áreas com interesse para a população, onde as pessoas gastam o seu dinheiro, mas sempre na ótica de apresentar as melhores soluções e defender os interesses dos nossos clientes”.
Face à conjuntura atual marcada pelo aumento das taxas de juro, o responsável admite que a atividade vai crescer. Aliás, “é nos momentos mais difíceis que crescemos”, diz. Como explica, “nós trabalhamos em conjunto com os bancos e apresentamos as melhores soluções. Nem sempre é a casa que o cliente gosta ou queria, é a casa ajustada às suas possibilidades e nós dizemos onde está essa casa”.
Paulo Abrantes estima que, este ano, o grupo vá atingir um volume de intermediação de crédito da ordem dos 1600 milhões de euros, mais 140 milhões do que em 2022. Atualmente responde por uma quota de mercado de 15% no crédito concedido pela banca. A faturação agregada deverá chegar aos 65 milhões de euros, com a intermediação de crédito a valer cerca de 30 milhões, o imobiliário mais de 20 milhões e os seguros a pesar perto de 10 milhões (as três principais áreas de atividade).
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Para chegar ao objetivo das 800 lojas no país em 2025, desenhou um plano que prevê a abertura de 170 agências até ao final de 2024. Nessa altura, estima que o número de colaboradores possa crescer dos atuais 4500 para cerca de 10 mil. O volume de negócios de todas as lojas deverá galopar para os 100 milhões de euros. Para abrir uma agência das marcas Decisões e Soluções é necessário pagar um direito de entrada, que oscila entre os cinco mil e os 15 mil euros (o valor depende do ramo de negócio) e entregar 10% da faturação à casa-mãe. Os aderentes e colaboradores recebem formação da casa-mãe, mas para atuar na área do crédito têm de estar habilitados pelo Banco de Portugal.
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