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O Deutsche Bank obteve um lucro líquido atribuído de 2.106 milhões de euros até junho, mais 32% face aos 1.600 milhões de euros homólogos, refletindo o aumento das receitas e redução de custos, apesar do aumento das provisões.
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O Deutsche Bank informou esta quarta-feira que as receitas líquidas aumentaram 4% entre janeiro e junho, para 13.977 milhões de euros.
Naquele período, o maior banco comercial privado na Alemanha aumentou as provisões para crédito mal parado para 525 milhões de euros (+264,5%), devido às previsões de quebra do crescimento económico.
Apesar das provisões constituídas, o Deutsche Bank alcançou no primeiro semestre o resultado após impostos mais elevado desde 2011, de 2.400 milhões de euros.
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“Com o maior lucro semestral desde 2011, voltámos a mostrar que conseguimos crescer e aumentar o lucro num ambiente desafiante”, disse o presidente executivo (CEO) do Deutsche Bank, Christian Sewing, durante a apresentação dos resultados, afirmando-se muito satisfeito com o progresso na banca corporativa e na banca comercial.
Numa carta dirigida aos trabalhadores do banco, Sewing expressou, contudo, preocupação com “o fornecimento de energia, em particular a escassez de gás, o aumento da inflação e a ameaça de recessão em muitas regiões”.
No final de junho, o Deutsche Bank tinha um rácio de capital sobre os ativos ponderados pelo risco CET1 de 13% no final de junho (que compara com 12,8% no primeiro trimestre e 13,2% há um ano).
Já o rácio de eficiência melhorou no segundo trimestre para 73% (78% em junho de 2021).
O Deutsche Bank confirmou ainda as previsões de receitas para este ano de 26.000 a 27.000 milhões de euros, apesar da deterioração do ambiente macroeconómico no segundo trimestre, antecipando um segundo semestre mais desafiante.
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