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Chama-se Diário de um Ambicioso (DDUA) o primeiro e-commerce hub em Portugal, que surgiu há cerca de dois anos para ajudar as PME nacionais com negócios online a rentabilizar o seu projeto. O mentor e CEO do DDUA, Rui Nogueira, garante que tudo o que é feito por este hub é “com o objetivo de direcionar e rentabilizar a ambição de pessoas visionárias através da escala dos seus negócios de e-commerce”.
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Rui Nogueira detalha que o DDUA surge porque quem lá trabalha entende que o que as PME portuguesas com e-commerce precisam “não são (só) anúncios, mas sim, uma equipa com uma visão de 360 graus sobre o negócio, com competências e conhecimentos aprofundados em várias áreas e saiba como alinhá-las em prol do crescimento”. Depois de perceber o que cada empresa necessita é definido, em conjunto com as equipas de gestão de negócio de cada uma, a abordagem estratégica, tática e operacional. E depois “fazemos acontecer”, afirma.
Dependendo da fase em que se encontra o negócio é depois aplicada uma de duas ferramentas: o Fast-Track ou o SVD. O primeiro, diz Rui Nogueira, consiste em “ganhar mão” sobre métricas mais operacionais na área de aquisição.
Já o SVD tem o foco na escala das vendas, lucro e fluxo de caixa. Como detalha o CEO do DDUA, para que esta ferramenta possa ser implementada é necessário que a equipa do hub tenha em sua posse, no mínimo, um ano de dados de negócio e uma equipa dedicada do lado do cliente, além de ter as métricas operacionais já alinhadas, frisa o responsável.
O acompanhamento a estes negócios é constante e, para seguir os resultados, foi desenvolvido um software – o DDUA App – que permite ver o impacto do que está a ser feito a qualquer momento. “A nossa equipa acaba por ser uma extensão da equipa do cliente. Temos parcerias que já duram há dois anos. Outras até mais”, diz o gestor, sublinhando que o valor que o DDUU agrega “é reconhecido de forma geral entre os parceiros”.
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O motivo de o Diário de um Ambicioso funcionar atualmente só com e-commerce prende-se com o facto de as soluções de apoio a estes negócios em Portugal não entregarem o que a equipa DDUA considera ser necessário. “A maioria destes negócios não precisa que lhes rodem anúncios. Precisam, sim, de alguém que simplifique o caminho e crie sentido na ação”, defende Rui Nogueira. E adianta que, apesar de a maior parte dos negócios que a sua empresa trabalha ter presença física, é no online que há menos experiência por parte das marcas. E, como haverá uma altura em “o online começa a influenciar o offline e vice-versa”, será nesse momento necessária uma “visão ainda mais abrangente”.
Toda a equipa DDUA funciona de forma remota, porque, segundo Rui Nogueira, o talento não deve nem pode estar limitado à geografia. “Se o talento que é preciso está do outro lado do mundo, e o fuso horário é compatível, então é lá que vamos recrutar”.
E, até ao final do próximo ano, a empresa quer ter 20 membros para alcançar os objetivos que pretende e refinar o serviço. Para já, trabalha apenas o mercado nacional, mas estão a avançar os contactos internacionais. “Temos o intuito de, em 2024, começarmos a ter uma postura mais séria em relação ao tema”, diz Rui Nogueira.
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