O diretor comercial da SATA, Ricardo Madruga da Costa, sublinhou hoje existirem riscos no crescimento turístico nos Açores e em Portugal continental, sendo necessário “identificá-los” e “geri-los com eficácia”.
“Temos de ter a capacidade de identificar os riscos e geri-los com eficácia”, sustentou, intervindo no 7.º congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE), que decorre até sexta-feira na cidade da Horta, na ilha açoriana do Faial.
A sustentabilidade do destino Açores é um dos temas em destaque no congresso, sendo que Ricardo Madruga da Costa defende que a estratégia de crescimento da transportadora aérea tem de ser conduzida “em paralelo com o desenvolvimento do destino Açores”.
Contudo, o responsável da SATA diz que “tem de haver efetivamente uma reflexão sensata sobre qual a carga” que a região pode permitir sem danificar os seus recursos, que “uma vez esgotados, não voltam mais”.
“Não é descabido por completo haver um controlo mais rigoroso da carga”, declarou posteriormente, aludindo ao ‘boom’ turístico dos últimos anos na região autónoma.
O 7.º congresso da APECATE arrancou na quarta-feira e pretende até sexta-feira “definir estratégias de consolidação” num momento económico “favorável”.
A associação defende que “é nos momentos mais favoráveis para um setor de atividade económica que é mais importante refletir e definir estratégias de consolidação”.
Nesse sentido, diz a entidade presidida por António Marques Vidal, o congresso que decorre na Horta pretende integrar debates “de temas considerados prioritários” para setores como o turismo ou os eventos em si, nomeadamente “a qualificação e certificação de destinos”, a “modernização da gestão” ou a legislação laboral.
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