A Jerónimo Martins, o grupo dono do Pingo Doce, assinala esta quinta-feira o 30º aniversário da entrada na Bolsa de Valores, com uma cerimónia do toque do sino na Euronext, em Lisboa. Um momento que o grupo decidiu assinalar igualmente com uma campanha de comunicação institucional e com um livro com testemunhos de antigos responsáveis do grupo de retalho alimentar e personalidades ligadas à vida política e económica do país.
“Tenho orgulho da nossa história de criação de valor e de, na maior parte destes 30 anos, termos sabido estar à altura das expectativas daqueles que nos confiam o seu investimento. Isto significa, claro, e em primeiro lugar, sermos rentáveis. Contudo, a forma como chegamos aos resultados que entregamos e o respeito por critérios ambientais e sociais nas nossas decisões de negócio são fundamentais. Na última década, a presença de Jerónimo Martins em muitos dos principais índices internacionais de sustentabilidade é, para nós, simultaneamente fonte de satisfação e de responsabilidade acrescida”, diz Pedro Soares dos Santos, CEO do grupo, citado em nota de imprensa.
“Ao longo do tempo, e sobretudo nos momentos de maior pressão, a estabilidade conferida pela existência de um acionista maioritário de natureza familiar tem permitido à gestão nunca abdicar de um sentido de longo prazo e da centralidade dos valores nas tomadas de decisão”, disse ainda o CEO do grupo.
A decisão de entrada em Bolsa do grupo ocorreu em 1989, uma decisão do então CEO, Alexandre Soares dos Santos. Em 30 anos o “grupo iniciou operações na Polónia e na Colômbia, abriu mais de 4.200 lojas, somou mais de 100 mil novos colaboradores às equipas e aumentou as vendas em cerca de 18 mil milhões de euros”, destaca a companhia.
É essa história, e da companhia no mercado de capitais, que é contada na campanha institucional (imprensa e online) sob o mote “Quando fazemos as contas ao tempo, damos-lhe muito valor”.
Mas não só. Para marcar a ocasião foi produzido um livro, com prefácio de Pedro Soares dos Santos, uma obra coletiva que reúne os contributos de Abel Sequeira Ferreira (Presidente da AEM); Álvaro Santos Pereira (OCDE); Artur Santos Silva (Presidente Honorário do BPI /Administrador Não Executivo de JM entre 2004 e 2012); Carlos Moedas (Comissário Europeu); Fernando Costa Lima (primeiro presidente da CMVM); Gabriela Figueiredo Dias (Presidente da CMVM); Isabel Ucha (Presidente da Euronext); Jorge Ponce Leão ( Presidente da Comissão de Vencimentos do Grupo / Administrador Executivo de JM entre 1987 e 2001); Luís Palha da Silva (Administrador Executivo de JM entre 2001 e 2004) e Presidente Executivo entre 2004 e 2010) e Miguel Cadilhe (Ministro das Finanças entre 1985 e 1990).
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