//Dono do Correio da Manhã com lucros de 4,3 milhões até setembro

Dono do Correio da Manhã com lucros de 4,3 milhões até setembro

A Cofina fechou setembro com lucros de 4,3 milhões de euros, um valor que representa uma subida de 15,3% em relação a igual período do ano passado. Dívida do grupo subiu no período por causa de caução de 10 milhões para compra da TVI, negócio que está sob análise na Autoridade da Concorrência.

O grupo dono do Correio da Manhã obteve receitas de 65 milhões de euros, uma quebra de 2,2% face a período homólogo, refletindo quebras nas receitas de circulação (-2,6% para 32 milhões de euros) e de publicidade, que recuaram 0,5% para 19,7 milhões, apesar do aumento das receitas da CMTV. “As receitas provenientes de “produtos de marketing alternativo e outros”, registaram uma redução de 3,7% fruto da menor atividade de marketing”, refere o grupo, lembrando que o ano passado realizou-se o Mundial de Futebol, envolvendo mais ações de marketing alternativo.

Os custos operacionais recuaram 4,7% para os 53,3 milhões de euros, valor que compara com 55,9 milhões verificados no período homólogo de 2018.

“O EBITDA consolidado do grupo, ascendeu a cerca de 11,7 milhões de euros, o que reflete um crescimento de cerca de 11% face ao EBITDA registado no período homólogo de 2018. O EBIT atingiu cerca de 9 milhões de euros, valor que compara com 9,3 milhões alcançado no mesmo período do ano passado.”

No final de setembro, a dívida líquida nominal do grupo de Paulo Fernandes era de 49,3 milhões de euros, valor que representa um aumento de 9,6 milhões face à dívida líquida nominal registada no final de 2018 e a uma subida de 7,1 milhões de euros face à dívida líquida registada no final do segundo trimestre de 2019.

“Este aumento está relacionado com o caucionamento de um montante de 10 milhões de euros no contexto do contrato de compra e venda celebrado em 20 de setembro de 2019 com a Promotora de Informaciones, S.A. para a aquisição de 100% do capital social e direitos de voto da Vertix, SGPS, S.A. (e indiretamente de 94,69% do capital social e direitos de voto do Grupo Média Capital, SGPS, S.A.).”

Em termos operacionais, sem considerar este efeito, a dívida líquida nominal da Cofina seria de 39,3 milhões de euros, menos 2,9 milhões de euros face ao final do segundo trimestre de 2019.

CMTV vê receitas subir 18%. Imprensa recua

A CMTV viu no terceiro trimestre as receitas subir 18%, para cerca de 3,6 milhões de euros. As receitas de publicidade atingiram 1,4 milhões de euros (+35%), com as de “fees de presença e outros” a atingir 2,2 milhões de euros, uma subida de 9%.

O EBITDA foi de cerca de 1,2 milhões de euros (+19%), com a margem EBITDA do segmento ascendeu a 33,1%.

Imprensa vê recuar receitas no período, com as receitas totais a se fixarem em cerca de 18,7 milhões de euros, um decréscimo de 1,7% face ao período homólogo do ano anterior.

As receitas de publicidade recuaram cerca de 4% para cerca de 5,4 milhões de euros e as de circulação cairam 5%, atingindo 11,1 milhões de euros; já as de marketing alternativo e outros registaram subiram 28%, tendo atingido cerca de 2,2 milhões de euros.

Os custos operacionais reduziram cerca de 3%, para um EBITDA de 2,8 milhões de euros, uma melhoria de cerca de 4% face ao período homólogo do ano anterior. A margem EBITDA atingiu os 14,9%.

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