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A DST SGPS, grupo de Braga especializado em engenharia e construção, apresentou a única proposta final à compra da participação do Estado na Efacec.
O prazo para entrega de propostas terminou na passada segunda-feira. Hoje, a Parpública anunciou que, “no âmbito do processo de reprivatização da participação social de 71,73% do capital social da Efacec – Power Solutions, SGPS, SA, no prazo estabelecido, recebeu uma proposta – “Best And Final Offer”, apresentada pelo investidor DST, SGPS, SA”.
Em causa está a participação que era de Isabel dos Santos e que o Estado português decidiu, em julho de 2020, nacionalizar, de modo a por fim ao impasse na Efacec na sequência do envolvimento da filha do ex-presidente angolano no caso Luanda Leaks. Logo na altura, o ministro Siza Vieira havia deixado claro que a intenção era a de avançar com a reprivatização o mais depressa possível. O caderno de encargos da operação foi aprovado em dezembro de 2020.
Já em maio deste ano, o ministro da Economia anunciou que pssaram a primeira etapa de avaliação as portuguesas DST e Sing – Investimentos Globais, assim como os grupos estrangeiros Chint Group (China), Iberdrola (Espanha) e Elsewedy (Egipto). Chumbadas foram cinco propostas, por não cumprirem um ou mais critérios de seleção. O Governo garantia então que iria privilegiar o investidor que desse maiores garantias de autonomia estratégica da Efacec, apresentando um plano operacional em que demonstrasse a capacidade de contribuir para a economia nacional e para as exportações portuguesas, além de assegurar a capitalização da companhia.
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Na fase de apresentação de propostas vinculativas, só os portugueses da DST e da Sing – Investimentos Globais, ligados à Sodécia, acabaram por avançar.
Em setembro, e para “maximizar a concorrência e obter a proposta que melhore assegure o interesse público”, o Governo decidiu avançar com uma terceira fase do processo de reprivatização, permitindo aos dois proponentes a “apresentação de propostas vinculativas melhoradas e finais”. Só a DST SGPS o fez.
Segue-se a análise da proposta pela Parpública, que terá de submeter o seu relatório de apreciação do Governo. A decisão final será tomada em Conselho de Ministros.
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