//EDP quer usar tecnologia desenvolvida em Viana de Castelo em grande escala na Escócia

EDP quer usar tecnologia desenvolvida em Viana de Castelo em grande escala na Escócia

A EDP quer aproveitar o “potencial” da Escócia para produzir energia eólica em grande escala com tecnologia ‘offshore’ flutuante desenvolvida em Viana do Castelo, afirmou esta quinta-feira o presidente executivo, Miguel Stilwell D’Andrade.

A empresa concorreu, através da Ocean Winds uma ‘joint venture’ detida a 50/50 pela EDP Renováveis e pelo grupo energético francês Engie, aos leilões da ScotWind, para projetos ‘offshore em águas escocesas, onde apresentou propostas para até 9 gigawatts (GW) de capacidade em parques fixos e flutuantes.

O resultado deverá ser conhecido em janeiro de 2022.

“A Escócia tem não só um grande potencial de ‘offshore’ convencional, fixo ao fundo do mar, mas tem também potencial para o ‘offshore’ flutuante. Esta é uma tecnologia mais embrionária, mais inovadora, mas na qual nós já temos alguma experiência”, afirmou Stilwell D’Andrade à agência Lusa, à margem da inauguração do centro de operações e manutenção de Moray East no porto de Fraserburgh, norte da Escócia.

“Nós temos em Portugal 25 MW que estão instalados ao largo de Viana do Castelo. É um bom exemplo da capacidade de inovação da EDP para este tipo de tecnologia. Este seria o primeiro grande projeto, já com escala, – estamos a falar de mais de 2.000 MW – de tecnologia flutuante que se poderia instalar aqui na Escócia”, acrescentou.

Stilwell D’Andrade espera que a conclusão até ao final do ano do parque eólico ‘offshore’ fixo Moray East, com capacidade para produzir 950 megawatts (MW), consiga convencer as autoridades escocesas.