O El Corte Inglés em Portugal tem uma nova liderança. Ángel Vaca, desde 2006 à frente dos armazéns espanhóis em Portugal, está de saída, sendo substituído por Enrique Hidalgo, profissional há mais de 30 anos ligado ao grupo, confirmou o Dinheiro Vivo junto da empresa. Os armazéns de Lisboa têm igualmente uma nova liderança: Nuno Serra Santos, até aqui subdiretor.

Com 73 anos, Ángel Vaca abandona a direção-geral do El Corte Inglés Portugal por motivos de reforma, depois de estar ligado ao grupo espanhol desde 1973. É substituído no cargo por outro “homem El Corte Inglés”. Há mais de três décadas ligado aos armazéns, Enrique Hidalgo esteve mais de metade da sua carreira na loja de Preciados-Callao, em Madrid, que dirigia desde 2011. Encara a mudança para Portugal, onde o grupo conta com duas lojas e 3100 colaboradores, como um “orgulho enorme e uma oportunidade profissional muito importante”.

A mudança na direção surge num momento em que os armazéns espanhóis preparam a sua expansão no mercado nacional, onde marcam presença desde 2001.

Com duas lojas no país – Lisboa e Gaia/Porto -, o grupo prepara um projeto para o Porto, na zona da Rotunda da Boavista. Nos cerca de 23 mil metros quadrados que tem disponíveis naquela zona da cidade, querem instalar não só um armazém comercial mas também um hotel, um edifício de habitação, comércio e serviços. O projeto, se for aprovado, poderá ter uma área bruta de construção superior a 71 mil metros quadrados e implicar um investimento global de 29 milhões de euros.

Até junho de 2019, o grupo El Corte Inglés gerou um volume de negócios de 7,613 milhões de euros (+1,3%) e um lucro operacional bruto de 386 milhões (+13,6%). Em 2018, gerou um volume de negócios de 15 583 milhões e um EBITDA de 1075 milhões.

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