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A pandemia trouxe mais pessoas (utilizadores) para o mundo digital, que passaram também cada vez mais tempo online (o tráfego disparou) e, com isso, aumentaram também os ataques de hackers.
Agora, ficou a conhecer um fuga de dados massiva, que resultou de uma acumulação de várias intrusões em sistemas por parte de hackers. Na prática, tratou-se de uma compilação de dados que foi disponibilizada online com o nome de Compilation of Many Breaches e que inclui 3,2 mil milhões de combinações de e-mail e palavras-passe publicadas online.
Não é propriamente o resultado de uma nova fuga, mas são credenciais roubadas de fugas de dados anteriores e falhas em empresas como a Netflix e LinkedIn. O tamanho do conjunto de dados publicado é de tal forma gigantesco que, provavelmente, afetará boa parte das pessoas.
Os utilizadores às vezes são alertados pelas empresas onde têm conta que pode ter havido uma intrusão e, cada vez mais, os sistemas operativos (especialmente móveis) também alertam para isso – aí a Apple com o seu iOS para iPhone ganha destaque, fazendo uma análise das passwords guardadas que podem ter sido comprometidas em fugas de dados.
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Uma das intrusões mais mediáticas recentemente foi quando um hacker usou a aplicação de acesso remoto a computadores, Teamviewer, para tentar envenenar o abastecimento de água de uma cidade da Flórida, nos EUA.
Existem depois sites como o CyberNews que tem uma base de dados pesquisável onde é possível verificar se suas contas foram comprometidas.
Mudar uma password comprometida é fundamental para evitar que os hackers nos roubem a identidade, os nossos emails e dados pessoais, além de poderem assediar outros com a conta alheia.
Para se proteger online deve:
Usar a autenticação de dois passos para sua conta de e-mail
Mudar a password agora e fazê-lo regularmente.
Usar serviços conhecidos e de confiança que gerem de passwords de forma sólida (pode usar o do sistema operativos que usa).
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