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Sagres Campo Pequeno é o novo nome da histórica Praça de Toiros que nos anos mais recentes alargou o âmbito da sua oferta cultural e, sob gestão do novo proprietário, Álvaro Covões, se tornou emblemática sala de espetáculos de Lisboa. O anúncio foi feito nesta terça-feira, em Lisboa, por Maria Oliveira, diretora de marketing da Central de Cervejas, e por Álvaro Covões, dono do Campo Pequeno e fundador da Everything is New (que também gere o Coliseu e promove festivais como o NOS Alive).
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Nenhum dos parceiros quis confirmar ao DN/Dinheiro Vivo o valor da operação.
A diretora de marketing da empresa afirma que este é o investimento mais relevante da marca em música e cultura, adiantando que a parceria permitirá colmatar a sazonalidade da presença da Sagres em eventos músico-culturais. Razão pela qual a parceria entre o Campo Pequeno e a Sagres “enche de orgulho” Maria Oliveira que admira o espaço pela sua “portugalidade e convivialidade”, valores com os quais a marca emblemática da Central de Cervejas se identifica.
A Sagres procura assim dar mais um passo no apoio a artistas e a todos os intervenientes da música e cultura, particularmente num espaço que sempre acolheu muitos artistas nacionais e de língua portuguesa. “É um espaço português, não há que enganar, é português desde sempre”, sublinha a responsável da Central de Cervejas .
Para o gestor do agora Sagres Campo Pequeno, “as salas de espetáculos estão em vias de extinção”, pelo que os grandes objetivos do acordo passam por contribuir para os hábitos culturais dos portugueses e consolidar Lisboa como destino cultural.
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Chegar a mais pessoas, tornar a cultura mais acessível e levar os portugueses a frequentarem mais os espaços culturais é o caminho, defende Álvaro Covões, que considera que “um povo mais culto é mais livre e mais rico”.
A sala de espetáculos, inaugurada em 1892, quando “os americanos ainda estavam a desbravar o oeste”, renasce agora como Sagres Campo Pequeno, nome que vai permitir que o espaço se mantenha vivo, sustentável e continue a acolher projetos, explica Covões, apontando a Central de Cervejas como parceira de confiança.
A iniciativa assemelha-se ao acordo estabelecido entre a Super Bock e a Câmara Municipal do Porto, em 2019, para alterar a denominação do Pavilhão Rosa Mota.
Com edição de Carla Alves Ribeiro
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