Os empresários portugueses estão atentos ao evoluir do surto do Covid 19 mas, para já, querem evitar alarmes. A atividade industrial mantém-se em ritmos normais, mesmo em áreas que carecem de matérias-primas provenientes da China.
No entanto, a preocupação está “latente”, porque se o vírus se disseminar haverá impactos globais “a todos os níveis da sociedade e em todas as indústrias”, diz Vítor Poças, presidente da Associação dos Industriais da Madeira e do Mobiliário de Portugal.
A AICEP, que tem sido contactada por empresas e associações a pedir informações, considera que “ainda é cedo para estimar o impacto económico real do coronavírus” mas, caso haja um abrandamento económico relevante na China, isso “terá impacto no comércio global, o que também poderá ter repercussões em Portugal”.
Certo é que associações como a AIMMAP (metalurgia) ou a ANIVEC (vestuário) já confirmaram que há uma quebra significativa de compradores chineses nas feiras internacionais e é de esperar que clientes de outras nacionalidades deixem também de marcar presença nesses espaços para evitar andar de avião. O mundo está de olhos postos na China.
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