Encomendar uma refeição através de uma aplicação de entregas ao domicílio tem vindo a tornar-se um gesto cada vez mais habitual junto dos portugueses, mas as reclamações também têm vindo a aumentar: 311 reclamações desde o início do ano, segundo o Portal da Queixa. A Uber Eats é o operador mais reclamado.
O valor representa uma subida de 61% face aos cinco últimos meses do ano passado. Falhas nas entregas, atrasos, pedidos trocados ou entregas nunca efetuadas são o principal motivo das reclamações que de janeiro até 23 de maio somaram 311 queixas. Uma subida de 61% face a agosto a dezembro do ano passado, período em que o Portal da Queixa registou 193 reclamações, o que coincide com o maior aumento da oferta do serviço no mercado nacional. De janeiro a maio do ano passado, o Portal da Queixa tinha registado apenas 8 reclamações, de acordo com a informação prestada ao Dinheiro Vivo.
Falhas nas entregas representam 54% das reclamações, sendo que a falta de apoio ao cliente está na origem de 29% das mais de 300 queixas apresentadas no Portal nos primeiro cinco meses do ano.
As reclamações apresentadas evidenciam a indignação dos consumidores perante um serviço que é fácil e célere no ato da compra, mas que, posteriormente, apresenta grandes dificuldades na entrega eficiente, na correspondência do pedido e, até, no apoio ao cliente”, refere o Portal da Queixa em nota de imprensa.
A Uber Eats lidera o ranking das marcas mais reclamadas da categoria entregas ao domicílio (Gastronomia, Alimentação e Bebidas), com um total de 267 reclamações, seguida da Glovo (40) e da No Menu (4). É também a que apresenta a “maior taxa de resposta: 94,7% e tem o maior Índice de satisfação: 63,1 em 100”, refere o Portal da Queixa.
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