//ERC favorável a mudanças na direção da RTP após nova fundamentação

ERC favorável a mudanças na direção da RTP após nova fundamentação

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social deu parecer favorável à destituição de funções do diretor-adjunto de informação da RTP e do subdiretor de conteúdos da RTP Açores após ter recebido uma nova fundamentação, foi hoje anunciado.

“O conselho regulador da ERC — Entidade Reguladora para a Comunicação Social deliberou, no dia 09 de agosto, dar parecer favorável, perante apresentação de nova fundamentação, às ‘destituições de funções’ de Hugo Gilberto Neves Martins Sousa do cargo de diretor-adjunto de informação de televisão da RTP e de Victor Manuel Silva Alves do cargo de subdiretor de meios e conteúdos da RTP e RDP Açores”, disse, em comunicado, a entidade reguladora.

A ERC entendeu “estarem criadas as condições” para o preenchimento do cargo de diretor-adjunto de informação da estação pública por João Fernando Correia Ramos e do cargo de subdiretor de meios e conteúdos da RTP e RDP Açores por Rui Fernando Oliveira Goulart, “tendo dado parecer positivo à nomeação de ambos”.

O regulador da comunicação social considerou ainda que a RTP justificou os “motivos das alterações propostas nos pedidos de parecer”, após ter dado um parecer negativo.

Em 02 de agosto, a RTP garantiu que ia prestar “os esclarecimentos necessários” à entidade reguladora.

“A RTP enviará à ERC os esclarecimentos necessários para uma decisão sobre as alterações na direção de informação da RTP e na subdireção de Meios e Conteúdos da RTP e RDP Açores”, indicou, à data, a empresa numa resposta enviada à agência Lusa.

A reação surgiu um dia depois de a Entidade Reguladora para a Comunicação Social ter anunciado que não tinha dado parecer favorável à destituição de funções de Hugo Gilberto e de Victor Alves, “por considerar que os motivos comunicados pelo operador público careciam de adequada fundamentação”.

Na altura, a ERC optou por não se pronunciar sobre os nomes propostos pela RTP, sublinhando que os cargos não se encontravam, “efetivamente, vagos”.

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