O governo japonês, em conjunto com várias empresas tecnológicas e da indústria automóvel, definiram como ponto de partida o ano 2023, para se dar início à comercialização de veículos voadores em contexto urbano. Os engenheiros que estão a trabalhar no novo “carro voador”, prevêem que a produção em massa e a entrada no ramo do mercado automóvel avance em 2026.
Segundo o espanhol El Economista, o governo japonês já confirmou estar disposto a criar novas infraestruturas e elaborar novas leis que permitam a circulação destes veículos. Além disso, o desenvolvimento turístico já conta com mais de 4 milhões de euros de financiamento por parte do setor automóvel e do governo japonês.
“A ideia por detrás do carro voador é o facto de conseguirmos preços mais razoáveis do que num helicóptero ou num avião. Além disso, é mais fácil de pilotar”, sublinhou o CEO da Skydrive, Tomohiro Fukuzawa, uma das empresas tecnológicas apoiantes deste projeto.
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Para 2026, a ideia é também que este veículo seja partilhado. “Hoje em dia não temos que possuir um veículo, mas sim partilhá-lo e utilizá-lo como um serviço. Será muito mais razoável utilizá-lo como um táxi”, acrescenta o CEO da Skydrive.
Este automóvel tem algumas características que o distinguem de outros projetos semelhantes: o tamanho (3,6 metros de comprimento, 3,1 de largura e 1,1 de altura), o arranque vertical, e a fonte de energia elétrica que lhe confere maior estabilidade. O carro consegue voar a uma altitude mínima de 150 metros, o que permite o uso de paraquedas em caso de acidente.
Em dezembro, a Skydrive conseguiu realizar com sucesso o voo deste protótipo a uma escala real de um tamanho de um carro, com capacidade de transportar duas pessoas, 400 toneladas de peso e uma velocidade de 100 km/hora.
O primeiro teste com um piloto humano está previsto para o verão de 2019. Também no próximo ano, o governo nipónico vai organizar provas de voos para todos os projetos de automóveis voadores à escala nacional.
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