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O Belas Clube de Campo (BCC), lançado há mais de duas décadas por André Jordan, tem em curso um investimento de cem milhões de euros, que vai acentuar o caráter internacional deste empreendimento residencial de luxo inserido no Parque Florestal da Serra da Carregueira, em Sintra. O Lisbon Green Valley, a segunda fase do BCC lançada há cerca de três anos, tem captado maioritariamente investidores estrangeiros, com os brasileiros, franceses e britânicos a liderar as aquisições. Mas as atenções do grupo estão direcionadas para os vários cantos do mundo. Segundo Gilberto Jordan, CEO do grupo André Jordan, 60% dos compradores são estrangeiros, sendo que cerca de 30% recorreram aos ‘vistos gold’.
Estes novos investidores, que procuram o BCC para primeira habitação, vieram juntar-se às mais de 800 famílias, de cerca de 30 nacionalidades, que habitam o Belas Clube de Campo, rodeado de 750 hectares de área verde. O resort, que se tornou uma autêntica Torre de Babel, quer manter essa tendência multilíngue e tem mesmo um programa exclusivo para golden visa. Como adianta Gilberto Jordan, o Lisbon Green Valley oferece um conjunto de soluções residenciais Golden Visa Ready, que visam dar resposta a esta procura. A valorização destes ativos imobiliários, que nos últimos três anos, rondou os 20 a 25%, também será uma das componentes determinantes para estes investidores. No entanto, a procura pode vir a ficar comprometida já a partir de janeiro do próximo ano, com a entrada em vigor das novas regras para obtenção de ‘vistos gold’. Como diz o gestor, “não acredito que estas alterações previstas continuem a atrair muitos investidores”.
O Lisbon Green Valley, projeto que está a ser desenvolvido de forma faseada, integra a construção de 260 apartamentos e 35 ‘townhouses’, e 40 lotes para edificação de moradias unifamiliares. O preço mínimo de um apartamento ronda os 405 mil euros, já uma moradia custa pelo menos 1,18 milhões de euros. Para os lotes, com áreas desde os 600 até aos 1600 metros quadrados, são necessários pelo menos 350 mil euros. Segundo Gilberto Jordan, os terrenos “têm tido uma grande procura, não só pela possibilidade de construir uma casa à medida, com um arquiteto à escolha, como também pelo enquadramento dos mesmos e pela escassez de oferta”. No ano passado, 60% das vendas realizadas foram de lotes e ‘townhouses’, uma demonstração da crescente procura por habitações com maiores áreas e espaços exteriores, potenciada neste último ano pela pandemia.
O gestor sublinha que a localização do BCC, fora dos grandes centros urbanos, mas a poucos minutos do centro de Lisboa, de Sintra e Cascais, a qualidade da arquitetura, e componente ambiental e sustentável, “vêm dar resposta às novas tendências, onde as famílias procuram tranquilidade, conforto, segurança e qualidade de vida”. Sem falsas modéstias, diz que “não existe um empreendimento com a nossa qualidade, localização e serviços, nomeadamente a Escola-Jardim João de Deus, do berçário até ao sexto ano, vigilância 24h/dia, minimercado, restaurante, lavandaria, healthclub, ténis, padel, golfe, entre outros”. E no projeto mantém-se a intenção de construir um hotel e um centro hípico. “Temos os terrenos e um projeto para cada um. Estamos a procurar o parceiro certo”.
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