//Expansão da Xiaomi em Portugal inclui 22 lojas e dezenas de produtos

Expansão da Xiaomi em Portugal inclui 22 lojas e dezenas de produtos

A Xiaomi quer expandir a presença em Portugal e continuar a aproveitar a queda da Huawei no negócio de smartphones. Nesse patamar, está em bom ritmo já que, no último trimestre, a marca chinesa foi a 2.ª mais vendida no País, atrás da Samsung, tendo crescido 268%. A expansão inclui a abertura de uma operação oficial em Portugal, com Tiago Flores a assumir o cargo de country director da Xiaomi, depois de quatro anos como diretor de vendas da Huawei em Portugal (antes passou seis anos na Samsung).

A marca apresentou na última quarta-feira, no Colombo, na sua Mi Store de dois pisos e 350 metros quadrados (inaugurada em setembro) a estratégia para os próximos anos em Portugal que inclui “trazer os modelos de smartphone mais evoluídos (e que antes não chegavam) para o País, mas também uma boa parte dos mais de dois mil produtos conectados que a Xiaomi tem”.

A ideia passa por “duplicar em breve as já 11 lojas em Portugal” (só neste mês já abriu em Coimbra e Leiria) numa estratégia global para estarem “mais próximos do consumidor, incluindo no apoio técnico”, explica Tiago Flores, que admite que o sem número de artigos conectados de mobilidade e para a casa distinguem a Xiaomi da Huawei, até pela forma como a primeira gere um ecossistema de tecnologia própria, participação no capital de mais de 300 empresas inovadoras e parceiros (que inclui Google e Amazon) “que é único”. Os preços baixos é mantra da empresa que tem o compromisso desde 2018 de “usar todo o lucro obtido acima dos 5% das receitas para baixar os preços para os consumidores”.

Televisores, monitores, wearables e companhia

Nesta semana, a marca que também já vende trotinetes elétricas Mi no país, estreou categorias como monitores de gaming, televisores entre as 32″ e as 55 polegadas (uma categoria onde a Xiaomi reina na China), projetores 4K e o smartphone topo de gama Mi 11 Ultra. Mas não faltam wearables, aspiradores robô e portáteis, purificadores de ar (cujas vendas têm crescido durante a pandemia) e relógios inteligentes integrados com a Google Assistant – para breve podem ser incluídos portáteis. A parceria com a Google (e Alexa) é outro passo importante que distingue a Xiaomi da Huawei.

Objetivo: conectar 5 milhões de artigos

Com tantos produtos, os objetivos da empresa no País “também têm de ser ambiciosos”: “Até porque somos a empresa com mais artigos conectados do mundo, com 324 milhões de equipamentos conectados” – um registo, ainda assim, que não contabiliza o facto de existirem mil milhões de iPhone ativos a nível mundial. Por isso, Tiago Flores quer, em três anos, “vender cinco milhões de equipamentos conectados em Portugal, um por cada família, embora existam portugueses que têm sete e oito produtos da Xiaomi”.

O gestor, que está a montar a estrutura da Xiaomi Portugal no País – cinco pessoas já estão contratadas -, além das novas lojas, quer reforçar parcerias com o retalho, expandir o site (e-commerce) e a comunidade de fãs, os “Mi Fans”.
“Queremos construir uma pegada em Portugal com apoio local”. O objetivo é que a Xiaomi seja “a empresa mais conectada em Portugal” e, no futuro, pode haver novidades relacionadas com a aposta da marca no 5G – aliado aos aparelhos conectados (IoT: Internet of Things) -, bem como na área dos serviços: da cloud, aos pagamentos, entretenimento, etc.

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