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Com 173 anos de existência, a Fábrica de Papel de Ponte Redonda, em Espinho, dedica-se à produção de papel 100% reciclado e sacos recicláveis e biodegradáveis para a área industrial, permitindo o transporte de cereais, produtos químicos, rações para animais, artigos alimentares, carvão e farinhas, entre outros.
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Com 130 trabalhadores e uma faturação de quase 10 milhões de euros em 2021, é hoje liderada por Raul Loureiro, a quarta geração da família na empresa, que está apostado em investir na modernização dos equipamentos e na crescente automação como forma de reduzir a sua dependência da mão-de-obra, que é escassa.
Aumentar a produtividade e reduzir as paragens de produção, por falta de material ou de operadores, era o grande objetivo do plano de melhoria contínua. No final, foram conseguidas reduções, em alguns casos, de tempos de setup total (tempo de paragem das máquinas) de 8 horas para 4h30. Mantê-los é o grande desafio e a pandemia não ajudou.
Raul Loureiro reconhece que, entretanto, houve algum retrocesso, mas não poupa elogios ao projeto. “Foi muito positivo e abriu-nos os olhos para pormenores a que nem prestávamos a devida atenção”, diz. O elevado nível de absentismo é um problema. “Há dias em que me chegam a faltar 20 pessoas, às vezes mais, o que nos obriga a andar a tapar buracos”. Automatizar a produção e renovar os equipamentos, alguns com mais de 50 anos, é vital.
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