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O ministro das Finanças assumiu que partiu de si a escolha de Alexandra Reis para ocupar a Secretaria de Estado do Tesouro.
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“A decisão da escolha é minha, fui eu que escolhi Alexandra Reis. Num processo de escolha de alguém, ouvem-se opiniões de outras pessoas. Alexandra Reis não é desconhecida na administração pública portuguesa”, disse em resposta a Hugo Carneiro, na Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP (CPI).
O deputado do PSD insistiu, várias vezes, na pergunta sobre que pessoas foram ouvidas no processo de decisão. Medina não quis detalhar e reiterou que a decisão foi apenas sua e garantiu que teve luz verde de António Costa. “Ouvi as pessoas que entendi ouvir para formular a minha opinião”, reforçou.
Os motivos que justificaram a escolha da ex-administradora da TAP, que entretanto passou pela NAV, prenderam-se com o seu perfil, garantiu o governante. “Não é um perfil fácil de se encontrar e a engenheira Alexandra Reis reunia, integralmente, as competências desse perfil. Correspondia exatamente a esse perfil com uma experiência muito significativa no setor privado e público empresarial que lhe dava todas as condições e garantias da função”, referiu.
“Defini um perfil que deve ter um secretário de Estado do Tesouro, atentas às suas respondabilidade. Tem como função nuclear o acompanhamento acionista de um universo direto de 144 empresas sem contar com um conjunto de fundos. É um lugar de grande responsabilidade e exige ter um perfil próprio e específico que inclui fazer um vasto trabalho de densificação e aceleração de processo de atividades e orçamentos. É um perfil com muita responsabilidade, experiência significativa da administração pública e experiência diversificada e que inclua o setor privado”, listou Medina, garantindo que Alexandra Reis cumpria todos os requisitos o que justificou o convite para integrar o governo.
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O governante rejeitou que existisse qualquer conflito de interesses pelo facto de Alexandra Reis ir tutelar a TAP, depois de ter feito parte da administração da empresa. “Não vejo em que é que esse conflito resultaria”, disse.
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